quarta-feira, dezembro 17, 2014

Apenas no sobrenome

Cresci sendo conhecida pelo primeiro dos meus sobrenomes Lisboa, na faculdade até optei como dita a tradição a ser conhecida pelo meu último sobrenome, Tavares, entretanto, jamais consegui despertar por tal o mesmo apreço e vínculo que já existia com o Lisboa.

Quando comecei a me questionar sobre a representação de meus sobrenomes, sobre a família que alimentava vínculos ou estimulava o meu crescimento, passou a se tornar inegável que não estava inserida no clã dos Tavares, pois destes pouco recebia vínculos ou estímulos, fora ter o mesmo sangue. E uma vez despatriada, a matriarca e seus descendentes acharam por bem manter a devida distância.

E hoje é tão translúcido que nem me espanto não ter sido informada da morte de minha avó, mãe de meu pai, uma vez que ela sempre foi muito mais mãe do meu pai e muito pouco minha avó, se quer consigo recordar de um momento de verdadeiro vínculo com ela, afinal qual o vínculo que se faz em reuniões sociais ou raros diálogos. Se a conheci foi pelo pouco que meu pai falava dela quando nós tínhamos um vínculo, pela sua imagem ainda estar clara em minha memória ou pelo que o vento trouxe.

quinta-feira, dezembro 11, 2014

Fotolivro

Fotolivro criado por Déborah Moraes

Ganhar um fotolivro de presente é uma sensação muito marcante, ainda mais com uma seleção de minha fotografias, um ato tão delicado de reunir registros de momentos diferentes mas que unidas simbolizam um amor imenso que só podia caber num coração como o da Déborah Moraes mesmo.

Fotolivro criado por Déborah Moraes

Esta demonstração de carinho me inspirou a retribuir. 
E assim lancei a campanha de comemoração de 200 dias do Diário Refletido. 
Esta semana tenho montados fotolivros com as fotografias selecionadas por Rosana Dias e Kelvin Marinho (ganhadores da promoção) a partir do Diário Refletido.
Outra emoção, redescobrir as fotografias através do olhar deles, pensar em como dispô-las no livro, descobrir o potencial de cada uma e do conjunto. 
Registro aqui o meu agradecimento por celebrarem e mergulharem no Diário comigo.


terça-feira, novembro 04, 2014

Refletindo em preto e branco


Foi graças ao desafio de publicar fotos em preto e branco que pude redescobrir mais um pouco os meus reflexos.

Diariamente preparo o que será publicado no Diário Refletido, em  170 dias 447 fotografias foram publicadas. Um exercício refletifo em não publicar um punhado de fotos num álbum, mas de realizar uma curadoria, pois de maio até agora devo ter tirado pelo menos quatro vezes mais fotografias do que as publicadas.

Difícil descrever o amadurecimento que alimentar o Diário Refletido tem me proporcionado, mas acredito que é possível visualizar em www.facebook.com/diariorefletido

quarta-feira, setembro 03, 2014

Câmera é câmera

Até hoje não possuo uma câmera profissional.

Desde 2011, fotografo com qualidade básica pelo celular ou pela minha câmera semi-profissional. Mas desde que comecei a fotografar com câmeras digitais ficou muito fácil me empolgar e me apaixonar pelos resultados que vejo nas fotografias que capturo.

Minha analógica nunca teve muitos recursos, era flash e só.
E o danado do erro de paralax me pegava de jeito em algumas poses, e assim era um vez um enquadramento. Quando não era por falta de luz ou de ISO, granulava tudo.

Poder escolher o equilíbrio de branco na minha primeira compacta já era uma alegria. Ver pelo visor, sem erro de paralax, e se errar poder testar até chegar onde queria. Pode escolher a velocidade do obturador na minha semi-profissional me permitiu mergulhar em um outro universo de possibilidades.

Sei que vou precisar aprender tudo de novo quando tiver uma profissional, assim como tive que aprender a mexer em câmera compacta de novo neste último mês ao ter em mãos uma Nikon de 20 megapixels.

Fixo + Movimento = Diário Refletido 2

Para visualizar minhas listas de reprodução:
cali+eidós+scopo+io
Diário Refletido

Manhã de chuva http://goo.gl/1GmsAL
Apimentada http://goo.gl/wDPURf
Entre prédios http://goo.gl/HhVuav
Mar florido http://goo.gl/cZevBm
Observar http://goo.gl/nfwBXi
Rua das Árvores (Rua Augusta)http://goo.gl/HmbtZ1
Estrelas de papel http://goo.gl/J0kcqs
Parque Ruber Van Der Linder (Pau Pombo)http://goo.gl/q2ZgSG
Dois meses http://goo.gl/ib9hzc
Flores de Cerejeira (sakura)http://goo.gl/PukpYh
De sakura para sakura http://goo.gl/81jUEq

domingo, julho 06, 2014

Fixo + Movimento = Diário Refletido

Quando comecei a mergulhar através do caleidoscópio (made in Buenos Aires), experimentava fotografar (fixo) e filmar (movimento), muitas vezes só filmava ou só fotografava, foi com a criação de Diário Refletido que passei a ter mais atenção em associar a fotografia fixa e a imagem em movimento.

Para visualizar minhas listas de reprodução:
cali+eidós+scopo+io 
Diário Refletido


Manhã e Tarde http://goo.gl/SLZBHG e http://goo.gl/Pgu3Ba
Conheci Palmeira dos Negros em junho, comunidade de Igreja Nova-AL, a manhã estava nublada e a tarde estava ensoralada.


Poças dos Martírios http://goo.gl/FvYEEd
Em 2011, avistei um caminho pelas poças de água na Praça dos Martírios.


Um árvore, a poça e os carroshttp://goo.gl/YX6sqE
Passando pela praça da Centenário, vislumbrei o trânsito pela poça.


Cobogós http://goo.gl/k1ptnj
O Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Alagoas e seus cobogós.


Água corrente http://goo.gl/doVRkS
Em Ipioca a caminho da praia, passando pelo mangue, vislumbrei um córrego.


A cortina e o caleidoscópio http://goo.gl/k6nNNJ
Vislumbrei a praia de Ipioca pelo reflexo da janela.


Da janela, o Alto de Ipioca http://goo.gl/rCC03o
O alto de Ipioca no reflexo duplo.


Onde o trilho faz a curva http://goo.gl/QYkrOG
Os trilhos pelo caleidoscópio no retornando de Lourenço Albuquerque, Rio Largo-AL.


Azul http://goo.gl/VYGzLI
As tendas azuis da feira de Marechal Deodoro-AL.


O caminho para a feira http://goo.gl/aS7hJ9
A caminho da feira de Marechal Deodoro-AL.


Apenas uma calçada molhada http://goo.gl/kOR2UB
Não resisti ao ver a calçada molhada.


Na minha porta tem poças http://goo.gl/ObPkXR
O ponto de partida, um das poças da minha calçada.

terça-feira, junho 03, 2014

UFAL em Diário Refletido

Em 22 de abril de 2003, subi pela primeira vez para a UFAL, era o primeiro dia da semana do fera, no caso da minha graduação, SECOM, Semana de Comunicação. Lembro que no kit do fera havia uma tentativa de mapa do Campus A. C. Simões, no entanto, apenas a vivência me deu o devido conhecimento daquele campus, nos cinco anos em que por lá estive.

Pouco mais que uma década depois, voltei a UFAL para reconhecer e redescobrir. Não deu para assimilar todos os prédios novos, quem sabe em breve retorno com mais tempo.


Comecei pelo "fim", desci no último ponto para conhecer a nova Residência Universitária e o novo  Restaurante Universitário.


Delirei em conseguir capturar o reflexo da Residência no vidro de entrada do Restaurante.


Junto as árvores do ICHCA há uma torneira com goteira e assim uma poça d'água no meu caminho.


Identifiquei árvores que não conhecia no Bloco 18 - João de Deus.


Encontrei esta poça no estacionamento do CTEC. Pela primeira vez mergulhei literalmente, ainda bem que foi só um escorregão.







Os livros da Biblioteca.

quinta-feira, maio 22, 2014

Feira de Marechal Deodoro (AL) em Diário Refletido

Fui a Marechal Deodoro (AL) no sábado (17/05), quando planejei o passeio pensei em rever os casarões na cidade histórica, mas só depois que já estava quase a caminho foi que lembrei da feira. Não seria o meu primeiro passeio fotográfico em Marechal, havia ido há alguns anos com o grupo Ociosos da Fotografia. Mas foi o meu primeiro passeio numa feira desde que comecei a fotografar com caleidoscópio, e assim fui reconhecer Marechal através dos reflexos.

Encontrei a feira quase no mesmo lugar em que passeei por ela pela primeira vez, na orla da Lagoa Manguaba. Fiquei muito feliz que a chuva também esteve presente e assim encontrei poças de água, além da feira, dos casarões e da lagoa.

Na comunidade fotográfica Diário Refletido você encontra uma colagem em que reuni as fotos abaixo.

Cenouras 

 Cebolas 

 Cebolas roxas e amarelas

 As cebolas me hipnotizaram

 Tomate

Uvas

 Mais uvas

  Também fiquei hipnotizada pelas uvas


Kiwi

quinta-feira, maio 15, 2014

Diário Refletido (www.facebook.com/diariorefletido)

Desde quando aprendi a criar uma página no Facebook, sempre gostei de fazê-lo, e ontem (14/05) tive o imenso prazer de criar uma página que estava sendo desejada desde o final do ano passado, mas que não tinha nome, e que ainda tava precisando de um tempo de maturação.

Eis que me encantei pela possibilidade de um diário de reflexos, e assim criei o Diário Refletido (www.facebook.com/diariorefletido). Ainda estou descobrindo a dinâmica, mas basicamente publicarei minhas histórias e fotografias reflexivas.

E reforço por aqui o convite para que você acompanhe, e participe deste diário de fotografias de reflexos, entre em contato pelo e-mail larislisboa@gmail.com.


Novas fotos em www.facebook.com/diariorefletido

quarta-feira, maio 14, 2014

Devassas: Como se fosse a primeira vez

Em 2010, vi um publicação de Flávio Rabelo sobre um espetáculo que ele estava dirigindo e que teria estreia ainda naquele ano em Maceió. Gostava de acompanhar os trabalhos de Rabelo e conhecia a atriz  Ivana Iza de Versos de um Lambe Sola, fiquei curiosa para conhecer aquele novo trabalho chamado Devassas - O que as mulheres gostariam que fizessem com elas na cama.

Após assistir o espetáculo pela primeira vez fui convidada para compor a equipe como assessora de comunicação e assim pude acompanhar este talentoso projeto, além de ter o prazer de assisti-lo inúmeras vezes.

Não sei dizer quantas vezes assisti Devassas como se fosse a primeira vez, se porque o público estava mais inspirado que nunca, se porque Ivana estava afiadíssima, porque faltou energia, porque naquele dia estava mais atenta nos detalhes, qualquer detalhe, nova descoberta, nenhuma apresentação foi igual.

Hoje não sou mais responsável pela assessoria, mas sou eternamente apoiadora deste projeto.

E depois de um ano sem ver Devassas, assisti pela segunda vez como plateia, sim, mais uma vez foi como se fosse a primeira vez. Rodinelson, Sindiclyde, criança, Dona Carmem, Amanda Kelly, Si, e principalmente, Ivana Iza e equipe muito obrigada, muito prazer, merda, merda, merda...

domingo, maio 11, 2014

Vou refletindo pelo caminho


Se chove lembro das poças.
Quando abstraio que a cidade deveria ter um sistema melhor de escoamento das águas pluviais, me perco nas possibilidades de redescobertas do mundo que elas me permitem. Muitas vezes quando a chuva molha a calçada da minha casa, com intensidade ou de leve, me reencontro com as poças e mergulho para fotografá-las.

segunda-feira, abril 28, 2014

(In)esperado carinho

E o começo daquele ano foi um recomeço em um novo colégio, um opção para melhorar a qualidade do ensino, que podia somar para que eu me centrasse mais nos estudos, mas multiplicou para uma melhor qualidade de vida, onde me vi repleta de amigos e imersa em um cotidiano surpreendente de alegrias e prazeres.

E o primeiro sinal desse novo tempo, já veio no primeiro dia de aula. E não sou de lembrar dos momentos exatos, mas lembro da sensação de estar recebendo uma atenção inesperada. Pois com naturalidade Lízia me recebeu toda sorridente, parecia até que já nos conhecíamos. Fui contagiada por aquela receptividade, que logo identifiquei também ao conhecer  Luana, pouco depois ao conhecer Lucas também.

Bom humor e carinho marcam as nossas recordações e ainda são traços de nossas amizades depois de 13 anos de convivência, e aqui registro o meu agradecimento e realização por ter vocês em minha vida.

quarta-feira, abril 23, 2014

Corrente=filme=linha

A minha vida é uma corrente, um filme, uma linha.

Adoro viver, tenho um imenso prazer em recordar os momentos vividos. Mesmo que implique em recordar do que eu não vivi ou de com quem não compartilhei, ou de que não compartilhei tanto quanto queria.

Compartilhar é uma palavra que me define, apesar de ter sido mimada, fui filha única por 8 anos e 11 meses. No entanto, assim que descobri o que era quis ter irmãos, amigos, preferia companhia, não me importava em dividir, fui aprendendo que era um prazer compartilhar. Até tive problema com a solidão, hoje não tenho tanto.

Em tempo, descobri que gostava de compartilhar a minha vida com quem assim aceitasse, ainda aprendo todos os dias sobre as escolhas, o aceitar e o não. Sofri e ainda sofro pelos que não aceitaram compartilhar em algum momento ou pelos que se distanciaram física ou existencialmente, por um breve ou não tão breve período.

Mas sou dominada por uma felicidade indescritível pelo que pude e posso viver com os que aceitaram e aceitam compartilhar, com aqueles que compartilham comigo um minuto de sua vida, uma hora, uma semana, uma década, ou desde que me conheço por gente até hoje.

Encho o meu coração de esperança e do desejo de multiplicar gestos, palavras, sentimentos, as coisas mais inimagináveis que podemos compartilhar.

sábado, abril 12, 2014

23

Já poderia estar formada, mas com 21 decidi ficar mais um ano na universidade, pela oportunidade de fazer parte de um projeto de pesquisa. 22, foi definitivamente um ano ímpar (2007). Tive a câmera na mão, explorei o campus, Fernão Velho, os acervos públicos de Maceió, Recife, São Paulo, Garanhuns, colhi relatos e informações e construí o meu Trabalho de Conclusão de Curso.

23, dois meses de formada, sem sair do lugar. Sabia que não seria jornalista (apenas por formação). Queria trabalhar com produção cultural, mas nem sabia por onde começar. E quando finalmente pude tentar não tive um bom desempenho logo de cara, a inexperiência me deu uma pisa. Comecei a aprender a ser gestora de conteúdo online, não fazia ideia de como me tornar uma boa profissional. Com 24, comecei a fazer pós-graduação e a ter um pouco mais de maturidade, mas para isso foi importante toda a incerteza e imaturidade dos 23.

quarta-feira, abril 02, 2014

Educação


Escutei hoje no ônibus uma conversa sobre a qualidade da educação pública e como uma árvore, meu pensamento foi se emaranhando, na busca por respostas.

Um pai não conseguiu vaga para a filha em escola pública, optou então por uma escola particular, com a esperança de conseguir uma vaga na escola pública no ano que vem. Ouvi com surpresa ele comentar que no cotidiano do ano letivo do ensino público alagoano os alunos tinham sorte quando tinham ao menos uma aula por dia. E também que a educação pública era levada a sério em Pernambuco e Sergipe, mas não em nosso estado.

Lembro de quando estava na escola, como muito alunos também quis faltar ou não ir, mas lembro com muito mais vigor, de tudo que aprendi e do quanto desfrutei das experiências, que hoje são recordações preciosas.

Me entristece que seja translucido o descaso com a educação pública, e que essa não é, nem será a primeira nem última conversa com tom descrença.

Vi nos últimos anos alunos fora das salas de aula as 10 horas da manhã, aguardando o transporte pra ir pra casa. E ainda tenho dificuldade em digerir que um dia de aula seja cancelado por falta d'água ou pela ausência da merendeira.

E ao mesmo tempo também tenho vontade de colaborar para somar com a educação de alguma maneira. Gostaria muito de ver novos institutos surgirem por aqui, instituições e população assumirem as suas responsabilidades.

Mas por enquanto é só desejo e reflexões. Acredito na formação cultural, enquanto aluna sei que fui munida de conhecimento porque corria atrás dele sem titubear, minicurso atrás de minicurso. Hoje luto cotidianamente para dar estímulo e estrutura através do meu trabalho como analista em cultura, mas sei que ainda faço pouco.

Quero mais, e você?

terça-feira, março 04, 2014

Désir

Meu maior desafio é reunir as minhas ideias e dedicar-me a amadurecê-las para definir quais devem ser desenvolvidas.
Minha vida não teria graça sem pensar demais, dedicar-me a comunicar/divulgar, amar fotografia, delirar com o cinema, imergir ao ouvir música, hipnotizar ao presenciar a comunicação através da linguagem de sinais.
Mas a pergunta que me faço é como reunir esses desejos, como amadurecer meus pensamentos, comunicação, fotografia, cinema, música e linguagem de sinais.
Faz uns dois anos que não consigo aprofundar artisticamente nessas direções, tive ideias, várias, mas resisto, rejeito, reinicio e fico angustiada quando suspeito que não estou saindo do lugar.
Lido com a angústia, ansiedade e impaciência, mas acredito que ainda não encontrei o que nem sei que procuro. Vou experimentando fotograficamente e um pouco em vídeo, ciente de que ainda não consegui chegar, sem saber muito bem onde.

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Fotografia digital, minha década

Algumas redes sociais estão comemorando dez anos em 2014, Facebook e Flickr por exemplo. Entrei no Flickr em 2008 e no Facebook em 2009. Conheci as redes sociais através do Orkut e Multiply em 2005.
Descobri hoje que ano passado o Multiply foi desativado e com ele perdi um pouco mais da minha história fotográfica.

Em 2004 optei por pagar Fotografia com o professor Celso Brandão, estava no meu segundo ano de Comunicação Social, não conhecia câmeras fotográficas profissionais, andava com um câmera "saboneteira", e não tinha qualquer familiaridade com fotografia digital.

A primeira vez que segurei uma câmera digital em minhas mãos foi em uma aula desta disciplina da faculdade. E para poder cumprir o dever de casa, elaborar um ensaio fotográfico, pude pegar aquela câmera digital emprestada e descobrir toda aquela novidade de pode apagar as fotos que não serviriam, não ter problema com limite de pose. Comecei a redescobrir o mundo.

Apenas em 2007, ganhei a minha primeira câmera digital, que ainda funciona, Sony Cybershot DSC - S650, a partir daí aprendi que a cada câmera tudo se renova, não apenas a tecnologia, mas a maneira como observamos e capturamos o entorno também.

Foto tirada com meu celular que tem uma resolução muito próxima da minha Sony.

Voltando a 2005 que foi quando comecei a subir, publicar e "guardar" minhas fotos online, ao criar minhas contas no Orkut e no Multiply. Não consegui utilizar o multiply como blog, nem postar fotos diariamente e assim em 2006 criei este blog e a minha conta no Fotolog.

Meu histórico no Flickr perpassa por umas quatro contas, pois alcançava rapidamente o limite de fotos, até que em 2011 tomei vergonha na cara e comprei uma conta no Flickr. Em 2013 ainda me rendi ao Instagram, mas não consegui ter a mesma interação ou dedicação que empenhei nas experiências anteriores.

Ainda cheguei a utilizar o Picasa para guardar as minhas fotos, mas com a chegada do Facebook passei a postar todas por lá.

E apesar de toda essa experiência digital ainda tenho dificuldade de ter meu acervo todo online. Quando preciso rever, dependo do meu HD externo para acessar.

Isso também porque nem quero lembrar que perdi metade do meu acervo fotográfico em 2008, quando a minha bolsa encontrou um novo dono. O que me restou de fotografia no período de 2004 a 2008 foi por conta das contas online que criei para publicá-las ou guardar.

Estou ansiosa por iniciar uma nova década, quem sabe com mais recursos e novas descobertas.

sexta-feira, janeiro 10, 2014

Três espelhos = caleidoscópio

Sempre fiquei deslumbrada com os reflexos em espelhos, desvendando ângulos de enquadramento, iluminação e a definição que as cores ganham através deles.

Fui a uma vidraçaria na semana passada, comprei três retângulos de espelhos, formei um triângulo com eles e montei meu mais novo caleidoscópio.

 Espelho de 5 cm de largura por 10 cm de comprimento.

Dependendo do lado do triângulo o enquadramento apresentado é diferente para um mesmo objeto focado.

Triângulo formado pelos retângulos de espelhos.

Fotografei o mesmo objeto com a luneta caleidoscópio que ganhei (feita em Buenos Aires) e com o caleidoscópio que fiz. Confira abaixo os resultados.

 Estou começando a experimentar imagens na vertical.

 A mesma flor na horizontal com a luneta.

 A luneta é composta por espelhos com largura menor e comprimento maior, não sei precisar quantos centímetros, na ponta conta com metade de uma bola de gude, o que proporciona a distorção e simula a ampliação dos objetos que estão mais próximos.



Caleidoscópio com espelho de 5cmx10cm vazado.

Comprei também retângulos de vidro fumê de 5cmx10cm e montei em triângulo para saber como funcionava como caleidoscópio.

A luz não perpassa todo o caleidoscópio com vidro fumê.

Caleidoscópio com espelho de 5cmx10cm vazado.

Para ver ou rever o resultado obtido com o caleidoscópio com réguas escolares, clique.

Restrospectiva fotográfica resumida

Revisitando os cabeçalhos deste blogue:


2010
 
 2011

 2011

 2011

 2012

 2012

 2012

 2013

2013